segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Deveríamos ser dançarinos

Hoje ao escutar "Human" do The Killers, estive pensando: Somos humanos, ou dançarinos?
Em que sentido?
Será que "humano" é o que define a nossa existência? No nosso cotidiano levamos tanta correria conosco que, diria que o apropriado é, sim, "dançarino".
Dançar, não literalmente. Mas também não no sentido de 'looooser', como de costume.
Dançarinos, pois bailamos para esquecer os problemas, requebramos para ser quem somos. Um verdadeiro sapateado da vida, o dia-a-dia.


Mas foi pensando em dança, que me lembrei de algo que alguém havia me lembrado esses dias: A minha louca admiração por aquela Belle Époque.
Dançarinos + Belle Époque: MOULIN ROUGE.
O moinho de vento mais conhecido de toda Europa, é sim, manteiga.


Moulin Rouge, aquele cabaret, construído em 1889, nos sapatos do Montmartre, sem dúvida, é o representante obrigatório da Belle Époque. Quer exemplo e manifesto de diversão melhor do que a vida boêmia e a alegria colorida do cabaret?
As fanfarras do Moinho vermelho foram retratadas por diversos artistas da época, mas existem dois em especial:
O principal: Toulouse. Apaixonado pelas dançarinas e por noites de farra.



 

E o meu favorito: René Gruau. Que foi um artista completo... das revistas de moda, passando por desenhos incríveis até aos anúncios publicitários. E são estes, os anúncios, que o levam ao Moulin.





    


 

René Gruau, meu artista manteiga da Belle Époque.

Voltando ao The Killers, "Mr. Brightside", tããão Moulin!

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